quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

As 7 Lágrimas de Um Preto Velho


Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, fumando seu cachimbo, um triste preto velho chorava. De seus "olhos" molhados esquisitas lágrimas corria pela sua face, e não sei por que contei-as. Foram sete. Na incontida vontade de saber aproximei-me e perguntei. Fala meu preto velho, diz ao teu filho por que externas assim tão visível dor? E ele suavemente respondeu-me: estás vendo esta multidão que entra e sai? As lágrimas contadas estão distribuídas a cada uma delas.
A PRIMEIRA: eu dei a estes indiferentes que aqui vem em busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber...
A SEGUNDA: a esses eternos duvidosos que acreditam desacreditando, na espectativa de um milagre que os façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos negam.
A TERCEIRA: distrubui aos maus, aqueles que somente procuram a umbanda, em busca de vingança, desejando sempre prejudicar seus semelhantes.
A QUARTA: aos frios e calculistas que sabem que existem uma força espiritual e procuram beneficiar-se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra GRATIDÃO.
A QUINTA: chega suave, tem o riso e o elogio da flor dos lábios, mas se olharem bem o seu esmblante, verão escrito: creio na umbanda, nos seus caboclos e nos seus orixás, mas somente se vencerem o meu caso, ou me curarem disso ou daquilo.
A SEXTA: eu dei aos fúteis que vão de centro em centro não acreditando em nada, buscam aconchegos e conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente.
A SÉTIMA e última: filho, nota como foi grande e deslisou pesada? Foi a última aquela que vive nos "olhos" de todos os orixás. Fiz doação dessas aos médiuns vaidosos que só aparecem no centro em dia de festa e faltam a doutrinas. Esquecem que existem tantos irmãos precisando de caridade e tantas criancinhas precisando de amparo materno e espiritual.
Assim filho meu, foi para esses todos, que vistes cair uma a uma as Sete Lágrimas de um Preto Velho.
Auor desconhecido.

Exú Maquinho sua história

É um Exú muito raro de se encontrar algo dele.

Em sua última vida foi um grande abolicionista, era filho de um senhor de escravos muito carrasco e cruel, seu filho vendo a crueldade que lhe conssumia a alma começou a lutar pela abolição. Fez muitas coisas para conquistar seus objetivos, contava com ajuda de algumas laides e alguns escravos pela qual ele ajudára anteriormente. Seu pai não admitia tal injúria contra ele e outros senhores da sociedade, sendo um homem de enorme importancia na localidade.A ira por seu filho crescera dia após dia, até chegar ao ponto de castigá-lo com tamanha covardia, cortou a ponta de seu pé direito, o fato que levou o exú a morte por ter gangrenado seu pé. Aí vem a origem de seu nome Exú Maquinho, ele trabalha ajudando as pessoas com problemas de doenças e injustiças, não gosta de falar de sua vida terrena.Primoriza muito o amor de Deus sobre os homens, ensina a caridade, a humildade, o amor, o respeito ao proximo, e principalmente o Amar a Deus sobre todas as coisas.

É mensageiro de Yemanjá, e de Doum.

Saravá Exú Manquinho saravá!!!!

ACREDITE

Creia no sol mesmo que ele não brilhar.
Creia nas estrelas mesmo que elas não aparecerem,
Creia em DEUS mesmo que ELE estiver em silêncio.

Mensagem de Paz

Dialogar é descobrir.

Quanto mais avançarmos na descoberta dos outros,
tanto mais substituiremos as tensões por laços de paz.

Pelo diálogo, aprenderemos a:

Respeitar a pessoa humana,
Seus valores,
Sua cultura,
Sua autonomia legítima,
Sua autodeterminação;

Olhar para além de nós mesmos,
afim de compreender e apoiar o que há de bom nos outros;

Contribuir para um desenvolvimento e crescimento justo;

Transformar a solidariedade e o diálogo em características
permanentes do mundo em que vivemos.

A PAZ é um valor sem fronteiras.